O espaço do Animaparque é bastante amplo, contando com áreas para produção e pós-produção de audiovisual, estúdios, laboratório multimídia, áudio e trilhas sonoras, ateliês técnicos de cenografia, arte e figurino, camarins, sala de direção e base de produção.
O diretor-presidente da Apolo, Cesar Piva, ressalta a importância do desenvolvimento do setor de animação na região. Ele destaca que desde 2010 o Brasil tornou-se uma referência na produção de filmes de animação, com diversas produções nacionais ganhando destaque mundial. Com isso, a intenção é buscar e fortalecer essa vocação na região.
Dentre as primeiras produções a serem recebidas pelo Animaparque está a animação “O Pinguim Tupiniquim”, baseada no livro homônimo da autora Índigo. Além disso, a animação “A Marcha dos Girassóis”, em stop motion, da produtora mineira Tubz Estúdio Audiovisual, também está prevista para ser produzida no local, gerando 100 postos de trabalho.
É importante ressaltar que projetos de animação têm um prazo mais longo em comparação a outros tipos de produções audiovisuais, como os longa-metragens que podem levar mais de dois anos para serem concluídos, o que garante empregos por um período mais prolongado.
Além disso, o Animaparque irá receber o curso de graduação de tecnologias em cinema e animação, da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), abrindo portas para os estudantes se envolverem nas produções que chegarão ao polo.
Para a coordenadora de Investimento Social do Grupo Energisa, Delânia Azevedo, o grande diferencial do Animaparque é a interiorização da produção de animação no país e o desenvolvimento com sustentabilidade, através da cultura.
Com todas essas iniciativas, o Animaparque tem o potencial de se tornar um polo de produção e ensino de animação, contribuindo para o fortalecimento do setor na região e no país.
