Queimaduras por fogos de artifício geram preocupação em São Paulo: hospital atendeu 98 pacientes em 2021.

A virada do Ano Novo costuma ser marcada por um espetáculo de fogos de artifício, que gera sentimentos mistos nas pessoas. Enquanto alguns amam o colorido e o brilho dos fogos, outros detestam o barulho e se preocupam com a segurança. Em resposta a essas preocupações, algumas prefeituras do estado de São Paulo, como as de São Paulo e Bragança, promulgaram leis proibindo a soltura de fogos que emitem barulho.

Apesar disso, os fogos silenciosos também representam um risco para a segurança, principalmente em relação às queimaduras que podem ser causadas. Em São Paulo, o Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, localizado no bairro de Tatuapé, possui uma equipe especializada no tratamento de queimaduras causadas por fogos de artifício. Somente em 2021, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) atendeu 98 pacientes vítimas desse tipo de ferimento.

O coordenador do centro, o médico André Toshiaki Nishimura, enfatiza que as queimaduras podem ser mais graves do que superficialmente parecem. Além disso, as partes mais afetadas costumam ser o rosto e as mãos. Nishimura orienta as vítimas a lavar a região afetada com água corrente e envolvê-la em um pano limpo ou filme plástico. Ele alerta que o tratamento para lesões causadas por fogos de artifício é caro, podendo ultrapassar R$1 milhão na rede privada.

Para prevenir acidentes, é importante seguir algumas recomendações, como não soltar fogos na direção de outras pessoas ou animais e manter distância de quem estiver manuseando os artefatos. Além disso, em caso de queimadura, é essencial buscar atendimento médico imediato.

Dessa forma, é fundamental conscientizar a população sobre os riscos associados aos fogos de artifício e promover um uso seguro e responsável desses materiais. A segurança e o bem-estar de todos devem ser prioridade, especialmente em momentos festivos como a virada do Ano Novo.

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