Primeiro-ministro israelense rejeita condições do Hamas para acabar com a guerra e libertar reféns em Gaza.

Em meio ao conflito entre Israel e Gaza, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu rejeitou as condições propostas pelo Hamas para encerrar a guerra e libertar os reféns mantidos na Faixa de Gaza. A proposta apresentada pelo grupo incluía a saída total das forças israelenses de Gaza e a manutenção do poder pelo Hamas, condições que foram prontamente rejeitadas por Netanyahu.

Em uma declaração no último domingo, Netanyahu afirmou que, até o momento, 110 reféns foram trazidos de volta para casa, e que o resgate de todos os reféns é um dos objetivos de guerra de Israel. Ele enfatizou que a pressão militar é necessária para alcançar esse objetivo e destacou a importância de garantir a segurança dos cidadãos israelenses.

Além disso, o primeiro-ministro rejeitou veementemente os termos de rendição propostos pelo Hamas, afirmando que isso teria colocado em risco a segurança dos civis e aumentado o perigo para Israel. Ele insistiu no controle total da segurança israelense sobre o território a oeste da Jordânia, e resistiu firmemente às pressões internacionais e internas para alterar essa posição.

A recusa de Netanyahu em aceitar as condições propostas pelo Hamas gerou críticas por parte do grupo, que afirmou que a recusa do premiê em encerrar o conflito “significa que não há possibilidade de libertar os reféns que permanecem cativos”. Desde que mais de 100 reféns foram libertados em novembro, a pressão sobre Netanyahu para a libertação dos 136 reféns restantes tem aumentado.

O Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos pediu em nota que Netanyahu afirmasse claramente que não abandonará civis, soldados e outros raptados no conflito. Em protesto em frente à residência do primeiro-ministro, os familiares exigiram ação e pediram para que ele compartilhasse honestamente sua posição com o público israelense.

A decisão de Netanyahu de rejeitar as condições propostas pelo Hamas reflete a tensão e complexidade do conflito entre Israel e Gaza, que continua a afetar não apenas as partes envolvidas, mas também os reféns e suas famílias. O impasse permanece, e a busca por uma solução continua a ser um desafio para ambas as partes.

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