Ministro da Justiça sugeriu criação de Conselho Nacional das Polícias ao governo federal antes de deixar pasta

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez uma série de declarações e anunciou propostas em sua última coletiva de imprensa antes de deixar o cargo. Dino falou sobre a sugestão que fez ao governo federal para criar o Conselho Nacional das Polícias, enviada à Casa Civil da Presidência da República. Ele também ressaltou a importância de implementar a Política Nacional de Segurança Pública, propondo a criação do Conselho Nacional das Polícias e da Corregedoria Nacional das Polícias por meio de uma emenda constitucional.

Além disso, o ex-ministro falou sobre o uso de câmeras corporais pelas polícias em todo o país, uma recomendação aprovada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Dino considerou o uso desses equipamentos como uma ferramenta de proteção para os bons policiais, mas enfatizou que não será responsável por assinar essa decisão, já que logo deixará o cargo. Ele ressaltou a importância de padronizar nacionalmente a utilização das câmeras e garantir que os sistemas de análise estejam interligados.

Outro tema abordado por Dino foi a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ressaltando o trabalho da Polícia Federal nesse caso. Segundo o ex-ministro, a entrada da PF na investigação, por sua determinação, possibilitou uma colaboração mais estreita com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele afirmou que a PF é uma das melhores polícias do mundo e reconheceu que não há prazo determinado para o fim da investigação.

Dino também mencionou a transição de comando do ministério, que será realizada com o ministro Ricardo Lewandowski, que o sucederá no cargo. A reunião entre Dino e Lewandowski para iniciar a transição de comando foi destacada como um importante passo nesse processo.

A partir de 1º de fevereiro, Flávio Dino será sucedido por Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça e Segurança Pública, enquanto assumirá o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal no dia 22 de fevereiro. As propostas e declarações feitas por Dino em sua última coletiva de imprensa demonstram a sua preocupação e compromisso com questões fundamentais para a segurança pública no país.

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