Medeiros, crítico ferrenho da proposta de anistia, não poupou palavras ao se referir aos invasores das sedes dos Poderes em Brasília, classificando-os como “criminosos”. O deputado petista argumentou que após a invasão do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal, com atos de vandalismo e destruição, a ideia de anistiar tais indivíduos era, no mínimo, indecente e indecorosa.
O parlamentar também fez uma projeção do que seria se situação semelhante ocorresse em Alagoas, com invasões e depredações na Casa de Tavares Bastos, Palácio do Governo e Tribunal de Justiça, questionando como alguém poderia defender a anistia para criminosos que atentam contra a democracia.
Por outro lado, Cabo Bebeto destacou que muitos dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro foram julgados e condenados de forma desproporcional, sendo considerados inocentes ou recebendo penas excessivas. O deputado do PL questionou a lógica de um indivíduo que cometesse atos de vandalismo recebendo uma pena de 17 anos de prisão, enquanto criminosos de delitos mais graves cumpririam penas menores.
O debate na Assembleia Legislativa evidenciou as discordâncias entre os parlamentares em relação à proposta de anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos, trazendo à tona reflexões sobre a justiça e a punição diante de crimes contra a ordem democrática. A discussão promete continuar gerando polêmica e opiniões divergentes no cenário político alagoano.