Pediatra da Secretaria de Saúde alerta sobre os riscos do uso de repelentes caseiros em crianças: cuidado redobrado necessário

No dia 01/03/2024, a pediatra da Secretaria de Saúde, Suzanna Matos, fez um alerta importante sobre o uso de repelentes caseiros em crianças. A especialista enfatizou que a utilização de repelentes produzidos de forma caseira, com ingredientes como cravo da índia, óleo de eucalipto e citronela, pode trazer complicações para as crianças e adolescentes.

Segundo Suzanna Matos, os familiares devem adquirir repelentes comerciais sob orientação médica, aprovados pelos órgãos de controle. É essencial verificar as substâncias presentes na composição do produto para garantir a segurança das crianças.

A pediatra ressaltou que o uso de repelentes naturais em crianças deve ser evitado, pois podem desencadear reações alérgicas ou dermatite de contato. Além disso, Suzanna alertou que não há uma relação clara entre a dose, o efeito e a segurança dos repelentes caseiros.

Os médicos geralmente recomendam repelentes com icaridina ou IR3535 para crianças, pois o DEET, embora seja eficaz contra insetos, não é permitido em crianças menores de dois anos, conforme a Anvisa. Além do uso de repelentes, os pais também devem adotar outras medidas de prevenção para evitar o contato das crianças com o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Suzanna Matos destacou a importância de combater os focos do mosquito dentro de casa, evitando água parada e utilizando barreiras como telas e roupas longas. A pediatra também alertou que bebês com menos de dois meses não devem utilizar nenhum tipo de repelente, sendo recomendado o uso de mosquiteiros como medida de proteção.

Diante do alerta da pediatra, é fundamental que os responsáveis pelas crianças fiquem atentos às recomendações dos profissionais de saúde e adotem medidas adequadas para proteger os pequenos contra picadas de mosquitos e doenças transmitidas por esses insetos.

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