Segundo a denúncia feita pelos bombeiros, ao consultarem o contracheque deste mês, eles perceberam uma redução nos valores a serem pagos pelos serviços extras já trabalhados. Sem aviso prévio, o corte nos salários pegou os trabalhadores de surpresa, gerando um impacto considerável no orçamento de cada um.
Um dos bombeiros, que optou por não se identificar, revelou a preocupação com a situação: “Tem muita gente que faz hora extra porque precisa. Há militares que não receberam pelo menos três forças-tarefa. O impacto disto é no mínimo R$600 a menos no orçamento, que é quase meio salário mínimo. Muita gente usa o dinheiro para pagar suas contas como energia, água e cartão. Sem aviso, no dia de receber, descobrimos que não será pago. A promessa é que receberemos no próximo mês. Agora vamos fazer como? As contas terão que esperar?”
A denúncia também aponta que, nos últimos dois meses, o Corpo de Bombeiros tem ultrapassado a cota de gastos destinada à hora extra. Apesar de ter enviado os valores à Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag), a quantia necessária para pagar todos os militares não foi repassada, resultando no corte das horas extras de alguns bombeiros.
Até o momento, o Corpo de Bombeiros e a Seplag não se pronunciaram sobre o caso. A falta de resposta das instituições envolvidas tem gerado ainda mais indignação entre os profissionais que se sentem lesados com a situação.
É fundamental que as autoridades responsáveis investiguem e solucionem esse problema o mais rápido possível, garantindo o direito dos bombeiros e evitando prejuízos financeiros para aqueles que dedicam suas vidas à segurança e proteção da população. A transparência e a valorização dos profissionais são essenciais para manter a qualidade e eficiência dos serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros de Alagoas.