O relator do caso, deputado Darci de Matos, defendeu a manutenção da prisão preventiva de Brazão, alegando que a medida foi decretada por atos de obstrução à justiça. Matos afirmou que o deputado teria comprometido operações policiais que investigavam o caso, inclusive interferindo em imagens de circuito fechado que poderiam ajudar a esclarecer os fatos.
Durante a reunião, Brazão se defendeu por videoconferência, argumentando que os debates que teve com Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser usados como motivo para ligá-lo ao assassinato. Ele afirmou que estava lutando pela aprovação de um projeto de lei relacionado a condomínios irregulares no período dos debates.
Após a leitura do parecer de Matos, a votação sobre a manutenção da prisão de Brazão foi adiada devido a um pedido de vista coletivo. Agora, o próximo passo será a análise da situação pelo Plenário da Câmara, que decidirá por maioria absoluta.
A prisão de Chiquinho Brazão tem gerado grande repercussão e polêmica, envolvendo questões políticas e de segurança pública. A sociedade aguarda ansiosa pelo desfecho desse caso, que tem sido acompanhado de perto pela opinião pública e pelos meios de comunicação. Agora, resta aguardar as próximas etapas e decisões que serão tomadas em relação ao deputado e suas acusações.