De acordo com Mourão, o acordo entregaria a floresta amazônica a uma governança global desconhecida, comprometendo ainda mais a soberania brasileira. Ele também criticou o apoio à implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU e do Acordo de Paris, presentes no documento. O senador afirmou que os princípios de proteção das florestas previstos no acordo seriam defendidos globalmente, até mesmo na COP30 em Belém do Pará, programada para 2025.
Mourão avaliou que o Brasil estaria se atrelando de forma incondicional a uma orientação política internacionalista, comprometendo seu desenvolvimento e seguindo a agenda de outro país com um nível de desenvolvimento diferente. Ele ressaltou que o Brasil possui vantagens comparativas, como os recursos hídricos e as reservas de petróleo, que não deveriam ser sacrificadas em nome de uma transição energética.
Diante dessas considerações, o senador alertou para os riscos que o acordo representaria para o país, destacando a importância de preservar a soberania nacional e buscar soluções que promovam o desenvolvimento sustentável sem comprometer os interesses nacionais. A posição de Mourão levanta questionamentos sobre a real influência e impacto que acordos internacionais podem ter na autonomia e no futuro do Brasil. É necessário um debate amplo e transparente sobre essas questões para garantir o melhor caminho para o país.