Um dos indicados é Carlos José Areias Moreno Garcete, que está cotado para assumir a embaixada na Nigéria. Com uma longa trajetória, Garcete ingressou como terceiro-secretário em 1995 e alcançou o cargo de ministro de segunda classe em 2018. As relações diplomáticas entre o Brasil e a Nigéria foram estabelecidas em 1961, pouco tempo após a independência do país africano. É importante ressaltar que a Nigéria desempenha um papel crucial na segurança do Golfo da Guiné, o que torna essa nomeação ainda mais relevante.
Além disso, as marinhas do Brasil e da Nigéria possuem uma ampla cooperação na Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS). Em termos comerciais, o intercâmbio entre os dois países ultrapassou US$1,7 bilhão em 2023, com vantagem para o Brasil. A exportação de açúcar, melaço, álcool e outros produtos da indústria de transformação é a principal atividade comercial entre as nações.
Outra indicação é a da diplomata Mariana Gonçalves Madeira, que deverá assumir a embaixada brasileira em Gana e representar o Brasil em Serra Leoa e Libéria. Formada em Relações Internacionais e Comunicação Social, Madeira possui um mestrado em História pela Universidade de Brasília (UnB). As relações diplomáticas entre o Brasil e Gana foram estabelecidas em 1960, com cooperação em diversas áreas, como defesa, saúde, cultura, tecnologia e alimentação.
Por fim, Leonardo Luís Gorgulho Nogueira Fernandes foi indicado para representar o Brasil na Dinamarca e Lituânia. Com formação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Fernandes terá o desafio de fortalecer as relações diplomáticas e comerciais com esses países europeus.
Essas indicações são fundamentais para manter e ampliar as relações bilaterais entre o Brasil e os países mencionados, destacando a importância da diplomacia nesse contexto global cada vez mais interconectado. Agora, cabe aos senadores da CRE avaliar as qualificações e experiências desses indicados, visando garantir representantes competentes e comprometidos com os interesses nacionais.