Diante desse cenário, medidas administrativas foram adotadas para investigar os fatos, e os militares envolvidos foram afastados de suas funções durante o processo. O Exército emitiu uma nota de solidariedade aos moradores que foram erroneamente informados sobre o falso rompimento do dique, pedindo desculpas pelo ocorrido. A disseminação de fake news em momentos de crise, como as chuvas torrenciais que atingiram o Rio Grande do Sul, tem contribuído para agravar a situação e dificultar as operações de resgate e assistência às vítimas.
Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontaram que as redes sociais têm sido um terreno fértil para a disseminação de desinformação durante tragédias como as enchentes no Rio Grande do Sul. Para combater as fake news, a Advocacia-Geral da União firmou acordo com plataformas de redes sociais, como Kwai, Tik Tok, LinkedIn, Google, YouTube e Meta, com o compromisso de combater a propagação de conteúdos desinformativos sobre a tragédia climática no estado.
A quebra da normalidade e a desordem geradas por desastres naturais oferecem um terreno fértil para a disseminação de fake news, o que demonstra a importância de ações conjuntas para combater a desinformação e garantir a segurança da população em momentos de crise. A atuação das autoridades e o estabelecimento de parcerias com as plataformas de redes sociais são fundamentais para enfrentar esse desafio e proteger a população de informações falsas que podem agravar ainda mais as situações de emergência.