Silvicultura livre da taxa ambiental: lei sancionada por Lula beneficia plantio de pinus e eucalipto em Florianópolis

Na última terça-feira, dia 04 de junho de 2024, uma importante decisão foi tomada em relação à silvicultura no Brasil. A prática de cultivo de florestas, incluindo o plantio de pinus e eucalipto para extração de celulose, foi excluída da lista de práticas poluidoras e prejudiciais ao meio ambiente. Além disso, a silvicultura passará a ser isenta da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, devida ao Ibama.

A Lei 14.876/24, que promoveu essa mudança, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem vetos. Essa lei modificou a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) no que se refere à Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, a qual é cobrada de todas as atividades consideradas potencialmente poluidoras e que utilizam recursos naturais.

O Projeto de Lei 1366/22, que originou a Lei 14.876/24, foi aprovado na Câmara dos Deputados em 8 de maio do mesmo ano. Durante a votação na Câmara, diversos deputados se posicionaram a favor e contra a proposta. Alguns argumentaram que o cultivo de pinus e eucalipto é agressivo à natureza, enquanto outros defendiam que a silvicultura pode ser benéfica em áreas degradadas.

O deputado Patrus Ananias (PT-MG) chegou a afirmar que onde há plantações de eucalipto é conhecido como “deserto verde”, onde nenhuma outra planta se desenvolve. Por outro lado, o deputado Ricardo Salles (PL-SP) rebateu essa afirmação, destacando que a silvicultura é realizada em áreas onde o solo não é mais agricultável.

Essa decisão tem gerado debates e polêmicas entre ambientalistas e defensores da indústria de celulose. A isenção da taxa para a silvicultura pode impactar diretamente o equilíbrio ambiental e a preservação das florestas no Brasil.

A redação da AC acompanhou de perto esse desenrolar e continuará trazendo mais novidades sobre o assunto.

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