O relator do projeto, Rodrigo Cunha, do Podemos de Alagoas, fez algumas alterações no texto original, removendo artigos que, segundo ele, não tinham relação direta com o objetivo do programa Mobilidade Verde – Mover. Entre as mudanças propostas está a exclusão da taxa de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, um ponto polêmico que gerou discussões acaloradas entre os parlamentares.
Durante a sessão, Rodrigo Cunha destacou a importância do Mover para a redução dos gases do efeito estufa e prevenção de tragédias climáticas. Ele ressaltou a necessidade de incentivar as montadoras a investirem em pesquisa e desenvolvimento de veículos menos poluentes, enfatizando os benefícios que isso traria para o meio ambiente e para a sociedade como um todo.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a decisão final sobre a taxação de compras estrangeiras caberá ao Plenário. Ele ponderou que a medida poderia ajudar a equilibrar a carga tributária entre a indústria nacional e as importações, mas ressaltou a importância de um amplo debate para avaliar os impactos e as possíveis consequências dessa proposta.
Dessa forma, a votação do projeto de lei 914/2024 foi adiada para amanhã, permitindo mais tempo para os senadores analisarem o texto e debaterem os pontos divergentes. A expectativa é de que o Plenário chegue a um consenso sobre as medidas a serem adotadas e os incentivos fiscais a serem concedidos às montadoras que se comprometerem com a redução da poluição e a preservação do meio ambiente.
