Caixa Econômica Federal cadastra imóveis para doação a famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul por até R$ 200 mil.

A Caixa Econômica Federal deu início neste sábado (8) a um importante cadastro de imóveis prontos para serem adquiridos pelo governo federal e doados às famílias afetadas pelas enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul. Com o valor máximo de R$ 200 mil, as residências poderão se tornar um refúgio seguro para aqueles que perderam tudo em decorrência das fortes chuvas e enchentes.

Os proprietários interessados em vender seus imóveis para esse propósito específico podem realizar o cadastro no site da Caixa Econômica Federal, onde toda a documentação necessária deverá ser anexada. Antes da efetiva aprovação, a instituição financeira fará uma avaliação física minuciosa dos locais para garantir a qualidade e a segurança das residências.

Essas casas serão destinadas às famílias enquadradas nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida, que possuem uma renda mensal de até R$ 4,4 mil. A seleção dos beneficiários será realizada pelas autoridades locais, garantindo que as famílias mais necessitadas sejam contempladas com esse importante apoio governamental.

A iniciativa inovadora representa a primeira vez que o programa Minha Casa, Minha Vida realizará a aquisição de imóveis prontos, evidenciando a importância de agilizar o atendimento às famílias desabrigadas e desalojadas. A medida foi possível graças a uma portaria publicada pelo Ministério das Cidades na última quinta-feira (5), permitindo a compra de imóveis novos ou usados desde que atendam a uma série de critérios específicos de habitabilidade e regularidade.

Com base no mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, mais de meio milhão de pessoas encontram-se desalojadas no estado, enquanto mais de 35 mil estão abrigadas temporariamente em locais seguros. Diante desse cenário desafiador, a disponibilização desses imóveis para as famílias afetadas representa um importante passo para a reconstrução e a retomada da normalidade na vida dos gaúchos prejudicados pelas enchentes.

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