Hospital Metropolitano de Alagoas promove jornada para discutir importância dos cuidados paliativos na saúde pública

No dia 10 de junho de 2024, o Hospital Metropolitano de Alagoas promoveu a I Jornada Multiprofissional em Cuidados Paliativos, um evento organizado pelo Núcleo de Reabilitação da unidade hospitalar. O objetivo principal da jornada foi debater a essência do cuidado paliativo, que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares através do alívio do sofrimento.

O evento aconteceu no auditório do Tribunal de Contas do Estado e contou com a participação de 283 profissionais e estudantes da área da saúde. Durante a jornada, foi abordada a recente publicação da Política Nacional de Cuidados Paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS), representando um avanço importante na política de saúde pública do Brasil.

Além dos debates sobre cuidados paliativos, também foi realizado o I Encontro em Resistência Microbiana: Modernas Práticas, voltado para responsáveis pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, Centrais de Material e Esterilização, Higienização e Compras.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, apenas 14% das pessoas que necessitam de cuidados paliativos são atendidas no mundo, e no Brasil, estima-se que mais de 590 mil adultos e 34 mil crianças precisam desse tipo de assistência.

A fisioterapeuta Lucymilla Kriesten, uma das organizadoras do evento, ressaltou a importância de promover uma maior consciência e acesso aos cuidados paliativos nas comunidades e sistemas de saúde. Ela destacou que todos merecem ter acesso a cuidados de qualidade, independentemente de sua situação econômica, cultural ou geográfica.

A jornada proporcionou discussões sobre a assistência multiprofissional promovida por uma equipe multidisciplinar, visando a melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de doenças que ameacem a vida. Representantes da gestão do hospital enfatizaram o compromisso da instituição em oferecer cuidado humanizado e de qualidade aos pacientes. O psicólogo Anderson Fernandes elogiou a iniciativa, ressaltando a importância de encarar o fim da vida como um evento natural e a necessidade de cuidados diferenciados para os pacientes.

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