No primeiro dia, pela manhã, os gestores municipais do Rio Grande do Sul terão um momento exclusivo para discutir medidas emergenciais e estruturantes para auxiliar na recuperação das localidades afetadas pelas enchentes no Estado. Já no período da tarde, a discussão se expandirá para abranger as pautas nacionais, contando com a presença de representantes de todo o país.
No dia seguinte, a partir das 9h30, estão previstas reuniões e agendas com representantes do Executivo e do Legislativo. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destaca a importância desse momento, que ocorre antes do recesso parlamentar, visando a aprovação das demandas ainda durante esta gestão, já que muitos prefeitos encerram seus mandatos no final do ano.
Dentre os principais temas que serão abordados durante a mobilização estão a desoneração permanente da folha de pagamento, o refinanciamento das dívidas previdenciárias e um novo modelo de pagamento para os precatórios. Também será discutida a inclusão dos gastos com pessoal das Organizações Sociais nos limites de gasto de pessoal, o que poderá acarretar em problemas para os gestores, como a rejeição de contas, multas e inelegibilidade.
Outro ponto em destaque é a cobrança pelo aumento de 1,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A CNM tem sido incisiva na defesa dessas pautas, que são cruciais para a gestão municipal em todo o país. É fundamental a participação ativa dos gestores nesse movimento, visando garantir avanços e conquistas para as administrações locais.
Portanto, os gestores interessados em participar da Mobilização Nacional Permanente podem realizar suas inscrições diretamente no site da CNM. Também é possível se inscrever para a Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul, voltada especificamente para os gestores gaúchos. Não perca essa oportunidade de fazer a voz dos municípios ser ouvida e contribuir para melhorias significativas em sua gestão.