O Dia Mundial do Orgulho Autista tem como objetivo esclarecer a sociedade sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A data busca normalizar a neurodiversidade, reconhecendo que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do considerado típico.
Durante o evento, a supervisora de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Sesau, Adeline Soraya Menezes, ressaltou a importância de ampliar a conscientização sobre o TEA. Ela destacou que existem muitos preconceitos e mitos sobre o autismo, e é fundamental mostrar que esses indivíduos são capazes de levar vidas plenas, com êxitos profissionais e pessoais.
A secretária-executiva nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Junny Freitas, que é autista, enfatizou a importância de eventos como o Bate-Papo Inclusivo para mostrar à sociedade e às pessoas com espectro autista que elas podem ocupar diversos lugares na comunidade. Junny ressaltou a pluralidade de talentos e capacidades das pessoas com TEA e afirmou que o lugar da pessoa com deficiência é onde ela quiser.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou que o reconhecimento e a informação sobre as pessoas com TEA são fundamentais para o avanço das iniciativas de inclusão. Ele ressaltou que as pessoas com autismo são altamente capazes e podem ser perfeitamente integradas socialmente, sem estigmas, preconceitos e exclusão. O trabalho da Sesau é voltado para socializar o tema e combater os mitos que cercam o autismo.