Dólar cai pela terceira vez consecutiva e bolsa de valores tem quinta alta seguida, em semana de alívio no mercado financeiro

Em mais um dia de movimentações significativas no mercado financeiro, o dólar registrou sua terceira queda consecutiva e encerrou a semana com a primeira queda em seis semanas. Enquanto isso, a bolsa de valores brasileira apresentou seu quinto dia seguido de alta, demonstrando um cenário de alívio para os investidores.

O dólar comercial fechou a sexta-feira cotado a R$ 5,462, com uma queda de R$ 0,025 (-0,46%). Durante a manhã, a moeda norte-americana chegou a atingir R$ 5,53, mas ao longo do dia reverteu a tendência e encerrou próximo à mínima do dia. A semana fechou com um recuo de 2,29% para o dólar, após uma queda de 3,58% desde terça-feira. Apesar disso, a moeda ainda acumula uma alta de 12,6% no ano de 2024.

No mercado de ações, o dia foi marcado por volatilidade, com o índice Ibovespa registrando altas e baixas ao longo da sessão, mas finalizando o dia em 126.303 pontos, um leve aumento de 0,11%. A bolsa brasileira acumulou sua terceira semana seguida de alta, com um crescimento de 1,93%.

Os investidores foram influenciados por questões tanto domésticas quanto externas. Inicialmente, a repercussão do anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre cortes de despesas obrigatórias no Orçamento de 2025 impactou o mercado. Já no cenário internacional, a queda do dólar foi influenciada pelo abrandamento da criação de empregos nos Estados Unidos, o que levou à possibilidade de cortes nos juros básicos pelo Federal Reserve.

Esses dados indicam uma possível desaceleração na economia norte-americana, o que pode resultar em uma migração de capitais externos para países emergentes, como o Brasil. A expectativa de cortes nos juros nos Estados Unidos tem impacto direto na economia global e influencia as movimentações no mercado financeiro brasileiro.

Em resumo, a semana encerrou com sinais positivos no mercado financeiro, trazendo alívio para investidores e analistas. A queda do dólar e a alta da bolsa de valores refletem um cenário de otimismo e expectativas para os próximos meses.

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