De acordo com Tedros, na semana passada os Estados Unidos reportaram o quarto caso do vírus H5N1 em humano após contato com vacas leiteiras infectadas, enquanto o Camboja registrou dois casos em crianças que tiveram contato com galinhas doentes ou mortas. Apesar disso, até o momento, não foi identificada a transmissão de humano para humano, mantendo o risco para o público em geral considerado baixo.
O diretor-geral da OMS ressaltou a importância de compreender como o vírus se espalha e se reproduz em animais para identificar possíveis mudanças que aumentem o risco de surtos em humanos ou potencial para uma pandemia. Ele fez um apelo para que os países fortaleçam seus sistemas de vigilância e notificação de casos da gripe aviária em animais e humanos, além de compartilharem amostras e sequências do vírus com os centros colaboradores da OMS ao redor do mundo.
Além disso, a OMS cobrou medidas de proteção para trabalhadores expostos ao vírus, ampliação de pesquisas sobre a gripe aviária e encorajou uma cooperação mais estreita entre os setores de saúde humana e animal. Em junho, a organização confirmou a primeira morte pela variante H5N2 da gripe aviária, de um paciente de 59 anos no México, que não apresentava histórico de exposição a aves ou outros animais.
Diante desse cenário, a OMS reforça a importância da cooperação internacional e da adoção de medidas preventivas para conter a propagação da gripe aviária e proteger a saúde pública global.