Líderes partidários rejeitam proposta do governo de aumentar alíquota da CSLL para compensar desoneração da folha de pagamento.

Na última semana, os líderes partidários se reuniram para discutir a proposta do governo de compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos pequenos municípios com o aumento de 1 ponto percentual na alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL). A sugestão não foi bem recebida pelos senadores, que rejeitaram a ideia por considerarem que seria uma medida paliativa e insuficiente.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) expressou sua opinião sobre a proposta, comparando-a a “dar com uma mão e retirar com a outra”. Para Braga, a compensação proposta pelo governo não resolveria a situação e poderia até mesmo gerar impactos negativos na economia. Já o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), alertou para a necessidade de encontrar alternativas mais efetivas para cobrir o déficit estimado em R$ 17 bilhões com a desoneração.

Durante a reunião, os senadores apresentaram suas próprias sugestões de compensação, como a taxação das compras internacionais e a atualização de ativos. No entanto, essas propostas também foram consideradas insuficientes para cobrir o montante necessário para equilibrar as contas públicas.

O impasse entre governo e senadores demonstra a complexidade da questão e a dificuldade em encontrar uma solução consensual para o problema. A desoneração da folha de pagamento é uma medida importante para estimular a economia e gerar empregos, mas sua implementação requer um cuidadoso planejamento e um amplo debate entre as partes envolvidas.

Diante desse cenário, a expectativa é que as discussões continuem nas próximas semanas, com os líderes partidários buscando encontrar um acordo que seja satisfatório para todas as partes. Enquanto isso, a sociedade acompanha atentamente os desdobramentos dessa importante questão econômica e fiscal.

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