Os relatos dos moradores são de tragédia e desespero. A vendedora Aya Mohammad, de 30 anos, descreveu o momento em que viu corpos desmembrados e afirmou nunca ter presenciado algo tão horrível em sua vida. A população de Mawasi, constituída por centenas de milhares de palestinos que fugiram para a área como refúgio declarado por Israel, agora questiona para onde ir, sem encontrar respostas.
Os ataques se estenderam para Rafah, onde os moradores reportam novos combates e a destruição de casas pelas forças israelenses. A violência também atingiu os campos de refugiados de Al-Bureij e Al-Maghazi, com relatos de mortes e ataques aéreos em várias áreas. As autoridades de saúde confirmaram a morte de cinco palestinos em um ataque a uma casa no campo de Maghazi, além de outros episódios de violência pelo território.
As Forças Armadas israelenses justificam os ataques como uma resposta aos alvos militares palestinos, resultando na morte de muitos militantes armados. A situação na região é de intensos conflitos, com relatos de combates corpo a corpo e confrontos em diversas áreas. O grupo militante Jihad Islâmica também está envolvido em batalhas ferozes em regiões como o campo de Yabna, em Rafah.
O cenário de violência e destruição na Faixa de Gaza preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada ainda maior dos confrontos entre Israel e o Hamas. A população civil continua sendo a mais afetada por essa guerra que não parece ter fim.