Segundo o representante da Autoridade Palestina, a divisão entre os grupos políticos prejudica a causa palestina e a unidade é fundamental para a criação de um Estado palestino soberano e independente. O acordo de unidade nacional, firmado em solo chinês, prevê a formação de um governo interino com a participação de todos os grupos para reconstruir Gaza e a realização de uma eleição geral.
A medição do acordo foi conduzida pelo ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, que enfatizou a importância da unidade nacional para as negociações de paz. A declaração conjunta dos 14 grupos palestinos se compromete com a solução de dois Estados, com um Estado independente da Palestina e Jerusalém Oriental como capital, baseando-se nas resoluções da ONU.
O presidente da Federação Árabe Palestina no Brasil, Ualid Rabah, ressaltou que a união dos grupos palestinos é crucial para a libertação do país e a reconstrução de sua realidade existencial. Essa união foi percebida como uma resposta firme contra o genocídio e uma forma de desafiar o colonialismo e o apartheid.
Por outro lado, o governo israelense condenou o acordo de unidade, criticando a aliança entre Fatah e Hamas. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, expressou desaprovação à união, afirmando que a segurança de Israel continuará exclusivamente nas mãos do país.
É notável que, apesar das críticas de Israel e dos Estados Unidos, os grupos palestinos demonstraram comprometimento em respeitar o direito internacional e buscar uma solução pacífica para o conflito. O acordo de unidade nacional entre Hamas e Fatah revela um caminho promissor para a Palestina, rumo à independência, soberania e reconhecimento internacional.