De acordo com a investigação conduzida pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Polícia Civil em colaboração com a Polícia Militar, a organização criminosa contava com a participação de diversos cúmplices, incluindo funcionários de empresas terceirizadas responsáveis pela limpeza e higienização de unidades de saúde em Maceió. Esses criminosos agiam subtraindo medicamentos das instalações de saúde e os entregavam ao líder do grupo, que os repassava para receptadores.
Intitulada de “Operação Overdose”, a ação foi assim nomeada por fazer uma analogia à prática de exposição a doses excessivas de substâncias, refletindo a magnitude dos fármacos furtados pelo grupo e o impacto negativo causado ao setor público e à sociedade. A DRACCO foi encarregada de representar os mandados judiciais junto à 17ª Vara Criminal da Capital com base nas evidências técnicas obtidas durante as investigações.
Até o momento, oito pessoas foram detidas e uma quantidade significativa de medicamentos foi apreendida. O efetivo empregado na operação foi composto por militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de ROTAM, Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar, assim como agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (TIGRE) e da Seção de Capturas da Polícia Civil.
A população foi destacada como uma grande aliada no combate ao crime, sendo incentivada a denunciar atividades criminosas como homicídios, tráfico de drogas e roubos por meio do Disque Denúncia. As chamadas para o 181 são gratuitas e o sigilo é assegurado, contribuindo assim para a segurança pública e o combate à criminalidade.
