A decisão de soltar os acusados foi tomada pelo juiz Mário de Medeiros, do Foro do município, que justificou a medida citando a falta de denúncia por parte do Ministério Público do Estado, a ausência de solicitação de diligências, a comprovação de ocupação lícita e residência fixa dos envolvidos, bem como a inexistência de indícios de reincidência do crime.
Uma reviravolta no caso ocorreu quando um dos acusados alegou problemas mentais e solicitou uma avaliação nesse sentido. Diante disso, o juiz determinou a instauração de um incidente de insanidade mental, no qual será necessário apresentar um laudo que comprove a condição do acusado. Este laudo terá que ser elaborado e enviado à Justiça em um prazo máximo de 45 dias, para que seja anexado ao processo principal.
A decisão do juiz gerou polêmica e dividiu opiniões na sociedade de Teotônio Vilela, com alguns apoiando a liberdade dos acusados e outros questionando a rapidez da revogação da prisão. O caso continua sendo acompanhado de perto pela população e pelas autoridades locais, que aguardam os desdobramentos do processo judicial.