Durante a audiência, o ministro Silveira fez um balanço dos trabalhos realizados pela pasta até o momento. Em junho, ele já havia comparecido à comissão para apresentar um panorama das ações em andamento. Na ocasião, Silveira garantiu aos deputados que a Medida Provisória 1232/24, que visa alterar as regras do setor elétrico para viabilizar a venda da Amazonas Energia, não resultaria em um aumento na conta de luz para os consumidores.
Uma das principais discussões girou em torno da determinação da MP de que os contratos da Amazonas Energia com usinas termelétricas terão seus pagamentos custeados por todos os consumidores, e não apenas pelos habitantes da região amazônica. Além disso, o ministro defendeu a renovação da concessão de 20 distribuidoras que terão seus contratos expirando entre 2025 e 2031.
Outro ponto abordado durante a audiência foi a situação da Eletronuclear e a retomada do pagamento das dívidas com as prefeituras fluminenses. Silveira ressaltou que a estatal só irá efetuar os pagamentos se o governo concluir que a Usina de Angra 3 é viável. Essas dívidas são referentes a contrapartidas devidas pela empresa aos municípios pela instalação da usina na região.
A audiência foi marcada por debates produtivos e esclarecedores sobre o setor de Minas e Energia, com o ministro Alexandre Silveira expondo as políticas e medidas em andamento para garantir o bom funcionamento e a sustentabilidade do setor energético nacional.
