Secretaria de Saúde do Ceará investiga óbito fetal possivelmente relacionado à febre do Oropouche em Baturité: ação é urgente.

A Secretaria de Saúde do Ceará está em alerta devido a um óbito fetal que pode estar relacionado à infecção por febre do Oropouche. A informação foi divulgada pela secretária de Saúde do estado, Tânia Coelho, durante o seminário Febre do Oropouche: como enfrentar a arbovirose no Ceará.

O caso ocorreu no último fim de semana e envolve uma gestante de 40 anos, residente de Baturité, atendida em Capistrano. Tânia ressaltou a preocupação com as doenças infecciosas transmitidas por animais, incluindo mosquitos, e destacou a importância de um plano de ação para lidar com a situação.

Segundo a secretária, o vírus da febre do Oropouche tem se apresentado de forma atípica, com mutações decorrentes das interferências humanas no ambiente, como desmatamentos e invasões de habitat. O Ceará já registrou 122 casos da doença em 2024, incluindo quatro gestantes, com a maioria concentrada em municípios da região do Maciço do Baturité.

A secretaria de saúde alerta que a maioria dos casos confirmados reside ou frequenta áreas rurais, e ressalta que a febre do Oropouche ainda não é considerada endêmica no estado. Diante desse cenário, a investigação do óbito fetal ganha ainda mais relevância para compreender a disseminação da doença e adotar medidas preventivas adequadas.

A situação preocupa as autoridades de saúde, que recomendam medidas de combate ao mosquito transmissor, além de orientações sobre o tratamento da doença. A população também deve estar atenta aos sintomas e buscar assistência médica ao menor sinal de infecção por febre do Oropouche. A investigação desse óbito fetal é crucial para a compreensão e controle dessa enfermidade emergente no Ceará.

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