O IPCA é o indicador oficial de inflação do governo federal. Sua meta de cumprimento é determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O índice avalia mensalmente uma cesta de 377 itens para famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos. O acumulado em 12 meses chegou a 4,50%, alcançando o teto do limite superior da meta de inflação do CMN para 2024, que era de 4,5%.
A análise dos dados revelou que 177 dos 377 itens analisados apresentaram inflação, o que representa 47% do total. No mesmo período do ano anterior, esse número era de 46%, indicando que a inflação se tornou mais generalizada neste período.
Os setores que mais contribuíram para o aumento da inflação foram transportes, habitação, despesas pessoais, saúde e cuidados pessoais, artigos de residência, comunicação e educação. Em contrapartida, houve deflação nos setores de alimentação e bebidas, e vestuário.
Os principais destaques de variação foram a gasolina, passagens aéreas e energia elétrica residencial, que apresentaram as maiores altas. Por outro lado, itens como tomate, batata-inglesa e cenoura contribuíram para a deflação no período.
Em relação aos últimos 12 meses, o grupo de saúde e cuidados pessoais foi o principal elemento de arrefecimento da inflação, passando de 9,33% em agosto de 2023 para 6,04% em julho de 2024. Ainda segundo o Informativo da CNM, os dados completos estão disponíveis para consulta no site da agência.
