O diretor-geral do CDC África, Jean Kaseya, enfatizou a importância da ação coletiva diante desse desafio, destacando a necessidade de solidariedade entre as nações africanas. Ele ressaltou que o continente já enfrentou diversas adversidades no passado e conseguiu superá-las agindo de forma unida e resiliente.
Além disso, Kaseya alertou que a ameaça do mpox não se restringe apenas à África, mas representa um perigo global. Ele enfatizou a importância de aprender com a pandemia de covid-19 e agir com solidariedade para conter a propagação do vírus.
O CDC África convocou um comitê de especialistas para discutir a situação dos casos de mpox na região, e a recomendação foi de declarar a doença como uma emergência em saúde pública de segurança continental. Paralelamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também convocou um comitê de emergência para avaliar a situação do mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que o país tem registrado uma média de 40 a 50 novos casos de mpox por mês, considerando esse número como modesto, mas não desprezível. O diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Draurio Barreira, ressaltou a importância de monitorar a situação e agir preventivamente para evitar um aumento abrupto nos casos.
A preocupação com a propagação global do vírus mpox é evidente, e a reunião da OMS para definir se a doença será considerada uma emergência em saúde pública de preocupação internacional mostra a gravidade da situação. Ações coordenadas e colaborativas são essenciais para enfrentar esse desafio e proteger a saúde pública em nível global.
