Além disso, Cleitinho fez duras críticas à aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da proposta de emenda à Constituição que concede anistia de dívidas a partidos políticos que não cumpriram as regras sobre destinação de recursos para candidaturas de pretos e pardos nas eleições anteriores. O senador comparou essa situação com a realidade enfrentada pelos cidadãos comuns, que não têm direito a perdão de dívidas, demonstrando indignação com a conduta dos partidos políticos.
Durante seu discurso, Cleitinho questionou a ética e a honestidade na utilização dos recursos repassados aos partidos para as campanhas eleitorais, ressaltando a necessidade de responsabilidade e transparência nesse processo. Para o senador, a concessão de perdão de dívidas aos partidos políticos seria injusta e desproporcional em comparação com a penalização dos cidadãos comuns que não pagam suas contas em dia.
Diante dessas declarações, Cleitinho reforçou sua posição de combate à impunidade e à corrupção política, defendendo uma maior rigidez nas regras eleitorais e uma postura mais transparente e ética por parte dos partidos políticos. O debate sobre as propostas do senador promete gerar discussões acaloradas e levantar questionamentos sobre a necessidade de reformas e aprimoramentos no sistema político brasileiro.