No entanto, a ministra enfatizou que o momento é de alerta e não de alarme. O Comitê de Operação de Emergência incluirá o Ministério da Saúde, a Anvisa, conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde. Medidas como a aquisição de testes de diagnóstico, alertas para viajantes e a atualização do plano de contingência estão sendo consideradas. A ministra destacou que, por enquanto, não há previsão de vacinação em massa.
A mpox é uma doença viral zoonótica que pode ser transmitida pelo contato com animais silvestres infectados, pessoas doentes e materiais contaminados. Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e linfonodos inchados. A doença pode causar crostas nas lesões e seu número pode variar de poucas a milhares.
Em 2024, o Brasil notificou 709 casos de mpox e 16 óbitos, sendo o último em abril do ano anterior. Globalmente, mais de 14 mil casos e 524 mortes foram registrados este ano. A OMS retirou a classificação de emergência internacional da mpox em maio de 2023, após a pandemia de Covid-19, mas a declaração foi retomada devido ao aumento dos casos.
A avaliação do Ministério da Saúde é que o risco de mpox no Brasil é baixo no momento. No entanto, a pasta está tomando medidas preventivas para evitar a propagação da doença no país. É essencial que a população esteja informada e tome as precauções necessárias para prevenir a infecção.