Segundo o relatório, as medidas provisórias de créditos já totalizam mais de R$ 47 bilhões, o que reforça a necessidade de uma análise criteriosa das despesas feitas. A CGU pretende realizar auditorias nas ações de resposta a desastres, nos recursos destinados à reconstrução de municípios e de rodovias federais, entre outros pontos. Eveline ressaltou que a atuação da CGU irá abranger todas as áreas em que houve investimento de recursos federais.
O deputado Tadeu Veneri (PT-PR), relator da subcomissão responsável por acompanhar a situação, enfatizou a importância das ações da CGU como referência para lidar com casos semelhantes no futuro. Ele destacou que a subcomissão terá agora a tarefa de analisar as medidas a serem tomadas em relação às cidades que foram impactadas e que talvez não possam mais ocupar suas regiões geográficas originais.
Além disso, foi mencionada a recomendação para Porto Alegre implementar medidas preventivas, como a instalação de muros de contenção e a garantia da funcionalidade das bombas durante períodos intensos de chuva. A CGU disponibiliza no portal da Transparência informações detalhadas sobre as ações realizadas pelo governo federal no Rio Grande do Sul, garantindo assim a prestação de contas e a transparência.
Diante desse cenário, a atuação da CGU e o acompanhamento da subcomissão são fundamentais para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma adequada e eficiente, visando a recuperação e reconstrução das áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A transparência e a prestação de contas são pilares essenciais para a eficácia dos processos e para o fortalecimento da democracia no país.