Durante uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (26), Agnes enfatizou que as pessoas mais sensíveis, como aquelas com asma, bronquite crônica e alergias, podem reagir rapidamente e intensamente à contaminação por fumaça. Ela ressaltou a importância de usar proteção, como máscaras e bandanas de tecido, ao sair em ambientes abertos.
Os sintomas da exposição à fumaça incluem ardência nos olhos, irritação na garganta e dificuldade respiratória. Pessoas mais sensíveis podem recorrer a máscaras que filtram partículas finas do ar. Agnes alertou que os problemas respiratórios estão entre os principais impactos na saúde associados à exposição à fumaça, mas ressaltou o aumento do risco de infarto e AVC em pessoas com problemas cardíacos e hipertensão.
Em relação à continuidade das aulas em áreas afetadas pela fumaça, não há uma legislação específica sobre o assunto. Agnes recomendou que os municípios levem em consideração o aumento do risco de doenças respiratórias ao decidir sobre a suspensão das atividades escolares. Ela também destacou a importância de avaliar caso a caso, considerando desde a redução das atividades físicas até o fechamento das escolas.
A preocupação com o aumento de casos de doenças respiratórias em serviços de emergência e unidades de pronto atendimento, especialmente na pediatria, foi ressaltada. Medidas de prevenção, como evitar exposição prolongada à fumaça e garantir a hidratação adequada, foram recomendadas para cuidar da saúde das crianças. A secretária também reforçou a importância de os idosos evitarem atividades não essenciais e utilizarem proteção ao sair, como máscaras e bandanas, para reduzir a exposição às partículas nocivas presentes na fumaça.
