Além disso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como indicador oficial de inflação, teve sua previsão elevada de 3,1% para 3,3% para o próximo ano. Outros parâmetros também foram revisados, como a estimativa da Taxa Selic, que deverá encerrar 2025 com uma média de 9,61% ao ano, em contraste com os 8,05% ao ano previstos na LDO. Já a previsão para o dólar médio passou de R$ 4,98 para R$ 5,19.
O projeto orçamentário também trouxe projeções para os anos seguintes, até 2028. Segundo o documento, o crescimento do PIB deverá ser de 2,6% ao ano de 2026 a 2028, enquanto o IPCA se manterá em 3% durante esse período. Quanto à Taxa Selic, a média prevista é de 8,26% ao ano em 2026, e de 6,9% em 2027 e 2028. Atualmente, a taxa está em 10,5% ao ano.
Em relação ao IPCA, a projeção para o próximo ano se encontra ligeiramente acima do centro da meta de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Com isso, a inflação poderá variar entre 1,5% e 4,5% sem que a meta seja descumprida. No entanto, em julho, o IPCA acumulado em 12 meses já estava em 4,5%, atingindo o limite superior da meta.
O projeto enviado ao Congresso também prevê o preço médio do barril do petróleo em US$ 80,79 para o próximo ano, bem como um crescimento de 7,84% na massa salarial nominal. Essas são algumas das projeções econômicas que serão discutidas e avaliadas pelos parlamentares nas próximas semanas.
