No caso do Sistema Imunana-Laranjal, mesmo operando com capacidade máxima, o risco de diminuição na captação de água é iminente devido à falta de previsão de chuvas. As represas do Sistema Acari, que captam água em mananciais menores na Baixada Fluminense, enfrentam uma estiagem histórica, o que tem impactado diretamente no abastecimento dessas regiões.
A concessionária Águas do Rio tem realizado manobras para tentar direcionar a água do Sistema Guandu, que opera com 100% da capacidade, para as áreas afetadas pela escassez de água. O diretor da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) alertou para a gravidade da situação, destacando que os sistemas de produção de água da empresa estão sendo afetados pela falta de chuvas.
Diante desse cenário, a Cedae pede a colaboração da população para que utilize a água de forma equilibrada, adiando tarefas que demandem grandes consumos. A companhia monitora constantemente o nível dos rios e fornece atualizações sobre a situação, buscando minimizar os impactos da estiagem prolongada no abastecimento de água.
É fundamental que medidas sejam tomadas para enfrentar essa crise hídrica, buscando alternativas sustentáveis para garantir o acesso à água potável e a preservação dos mananciais na região metropolitana do Rio de Janeiro. A conscientização e a colaboração de todos são essenciais para superarmos os desafios causados pela falta de chuvas e a escassez de água nos sistemas de abastecimento da região.