Dentre os apoiadores dessa medida, estão três dos 9 deputados federais alagoanos. O Delegado Fábio Costa, do PP, Alfredo Gaspar, da União Brasil, e Marx Beltrão, também do PP, demonstraram seu posicionamento favorável ao pedido de impeachment. Por outro lado, no Senado, os representantes de Alagoas, Fernando Farias, Renan Calheiros e Rodrigo Cunha, ainda não se pronunciaram sobre a questão.
Rodrigo Pacheco, por sua vez, adotou uma postura cautelosa diante do pedido, ressaltando que sempre foi criterioso ao analisar processos de impeachment relacionados a atos jurisdicionais. Ele afirmou que irá analisar o documento com zelo, levando em consideração a importância de respeitar as decisões judiciais, mesmo quando discordantes. O presidente do Senado encaminhou o pedido de impeachment para análise da Advocacia da Casa, evitando conflitos diretos com a oposição.
Nos bastidores, há quem avalie que as chances de Pacheco dar continuidade ao pedido de afastamento de Moraes são reduzidas. Com sua sucessão no comando do Senado em pauta e a possibilidade de disputar o governo de Minas Gerais em 2026, Pacheco tem adotado uma postura conciliadora, buscando evitar confrontos desnecessários. O presidente do Senado já demonstrou sua posição ao pautar e aprovar a PEC que limita as decisões individuais de ministros do STF, sinalizando que suas prioridades estão claras.
Diante desse cenário político turbulento, resta esperar as próximas movimentações e possíveis desdobramentos desse pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. A decisão de Rodrigo Pacheco terá grande impacto no rumo das discussões e nas relações entre os poderes Executivo e Judiciário.