Geraldo Alckmin anuncia ampliação do programa Reintegra a partir de 2025 em etapas, com foco inicial em empresas de pequeno porte.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou recentemente que o governo tem planos de ampliar o programa Reintegra a partir de 2025. Esse programa permite que as empresas exportadoras recebam de volta parte dos impostos pagos, visando estimular a atividade econômica no país.

Alckmin explicou que a expansão do programa será feita em etapas, começando pela chamada fase de transição, onde apenas pequenas empresas serão beneficiadas inicialmente. O objetivo é iniciar o processo no próximo ano, com o intuito de acabar com a cumulatividade de créditos fiscais até que a reforma tributária seja totalmente implementada.

Durante uma participação em um congresso da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) por videoconferência, o ministro destacou também a importância da reforma tributária em andamento no Senado. O objetivo dessa reforma é desonerar, simplificar e eliminar a cumulatividade de impostos, o que deve impulsionar os investimentos e as exportações no país.

Alckmin também mencionou o programa de depreciação acelerada para a compra de máquinas e equipamentos, que visa estimular novos investimentos e a modernização da indústria. Ele informou que já foi aberta a possibilidade de receber propostas para a aquisição desses equipamentos, com um total de R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros disponíveis.

Em relação à taxa básica de juros (Selic), a Abimaq se manifestou contrariamente a um possível aumento que será decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A associação acredita que o aumento da Selic pode trazer sérios riscos ao país, especialmente em um contexto de política monetária restritiva, previsões de crescimento fraco e cenário internacional de afrouxamento monetário e deflação chinesa.

Portanto, as medidas propostas pelo ministro visam estimular a economia, incentivar os investimentos e facilitar a atividade empresarial no Brasil, buscando um cenário mais favorável para o desenvolvimento econômico do país.

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