CNJ autoriza repasse de recursos para combate às queimadas e cobra seriedade do Poder Judiciário no Brasil

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou uma importante decisão nesta terça-feira (17), ao autorizar o repasse de recursos arrecadados pelo Poder Judiciário com multas e penas pecuniárias para o combate às queimadas em todo o país. A medida visa contribuir com a proteção do meio ambiente e enfrentar um dos maiores desafios ambientais do Brasil.

Durante a sessão de hoje, o CNJ também determinou que juízes de todas as regiões do país deverão dar prioridade ao julgamento de processos relacionados à punição de infrações ambientais e à aplicação de medidas cautelares para busca, apreensão e prisões preventivas envolvendo o tema das queimadas. A atuação do Poder Judiciário se mostra fundamental para garantir que os responsáveis por atos criminosos sejam devidamente punidos.

O repasse dos recursos será feito de acordo com o modelo adotado pelo Judiciário para apoiar a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, que prestou assistência às vítimas das fortes chuvas que atingiram o estado em maio deste ano. Um montante significativo de aproximadamente R$ 198 milhões foi repassado, demonstrando a capacidade de mobilização e solidariedade do sistema judicial.

O presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, demonstrou preocupação com a situação das queimadas criminosas durante seu discurso na reunião do Observatório do Meio Ambiente e de Mudanças Climáticas do conselho. O ministro relatou ter recebido um telefonema do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manifestou apreensão com a impunidade dos responsáveis por incêndios dolosos.

A atuação do CNJ e do Poder Judiciário no combate às queimadas é fundamental para preservar o meio ambiente e garantir a punição dos infratores. A destinação dos recursos arrecadados com multas e penas pecuniárias para esse fim demonstra o compromisso das instituições com a proteção ambiental e a justiça.

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