Essa medida foi precedida pela aprovação do parecer favorável do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) na Comissão de Educação (CE). Mourão destacou que a regulamentação do rodeio é importante para garantir a segurança e o respeito aos animais durante as atividades. Ele ressaltou que as garantias técnicas e procedimentais previstas no PL visam assegurar o bem-estar dos animais e devem ser amplamente difundidas em todo o país.
Além disso, o texto do projeto de lei também aborda questões relacionadas à saúde dos animais, à defesa sanitária, à infraestrutura dos rodeios, às peças utilizadas nas montarias e ao seguro de vida e invalidez para os vaqueiros. Mourão enfatizou que os rodeios são palco de diversas manifestações culturais, como danças, chulas, declamações, trovas, vestimentas típicas, além da exposição de animais como gado campeiro e cavalos crioulos.
O rodeio tem suas origens na segunda metade do século 19, com concursos e exibições de habilidades dos vaqueiros do norte do México e do oeste dos Estados Unidos. No Brasil, o “rodeio country” foi desenvolvido, mas cada região do país apresentou suas particularidades, como o Rodeio Crioulo no Rio Grande do Sul, que valoriza as manifestações tradicionais do campo.
As atividades envolvendo os animais no rodeio incluem provas de montaria, laço, gineteadas, pealo, chasque, cura de terneiro, rédeas e outras práticas típicas. Os cerca de 3 mil Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) espalhados pelo Brasil desempenham um papel fundamental na preservação dessas tradições.
Com a aprovação da regulamentação do Rodeio Crioulo, espera-se que as práticas ligadas a essa atividade sejam realizadas de forma ainda mais segura e respeitosa, proporcionando não só entretenimento, mas também a preservação da cultura e das tradições gaúchas em todo o país.
