Segundo informações da PF, os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado para desviar bens de alto valor patrimonial, que foram entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro. Esses itens estão sendo vendidos no exterior pelos investigados.
A Polícia Federal informou em nota que os valores obtidos com essas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, sendo que toda a operação foi realizada por pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal. O objetivo era ocultar a origem, localização e propriedade dos valores desviados.
De acordo com as autoridades, os fatos investigados configuram crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Essa operação faz parte de um inquérito policial em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a atuação das chamadas milícias digitais.
O nome da operação faz referência ao versículo 12:2 da Bíblia, que destaca a inevitabilidade da descoberta daquilo que está oculto. A operação busca expor as ações da associação criminosa e seus envolvidos, demonstrando que não há segredos que permaneçam escondidos para sempre.
A PF ressalta a importância da atuação incansável das forças de segurança na investigação de crimes que envolvem desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Essas ações têm como finalidade combater a corrupção, garantir a transparência na gestão pública e punir os responsáveis por esses atos ilegais.
Por fim, é válido destacar a importância do trabalho conjunto entre a Polícia Federal e os órgãos de investigação, como o Supremo Tribunal Federal, para identificar e responsabilizar aqueles que praticam crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A operação Lucas 12:2 é mais um passo importante nessa luta contra a impunidade e em prol da justiça.