Um dos pontos mais críticos, com alerta de “grande perigo”, abrange a região central do país, englobando o oeste de Minas Gerais e o noroeste de São Paulo. De acordo com o comunicado emitido pelo Inmet, quando a umidade do ar fica entre 12% e 20%, há um risco potencial de ocorrência de incêndios florestais e problemas de saúde, como doenças pulmonares, dores de cabeça, ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.
As áreas mais afetadas por essa situação crítica são o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de regiões do Sudeste como São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Araçatuba, em São Paulo, e Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Diante desse cenário, as autoridades recomendam que a população permaneça hidratada, evitando o consumo de bebidas diuréticas como café e álcool, assim como a prática de atividades físicas e a exposição ao sol nos momentos mais quentes e secos do dia. Também é aconselhável o uso de hidratante para a pele e a umidificação do ambiente.
Além disso, o Inmet emitiu um alerta de perigo potencial em uma área mais ampla, onde a umidade relativa do ar deverá variar entre 20% e 30%. Essa condição atinge não apenas o Centro-Oeste e o Sudeste, mas também o Sul do país e a parte oeste do Nordeste, incluindo o oeste do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia, bem como grande parte do Maranhão, Piauí e Ceará.
Diante desse quadro preocupante, é fundamental que a população esteja atenta às recomendações das autoridades, visando a preservação da saúde e a redução dos riscos decorrentes da baixa umidade do ar.