Com a entrada em vigor da portaria, o Santos Dumont passará a ter voos limitados para uma distância de até 400 quilômetros, visando aumentar a demanda do Aeroporto Internacional, que enfrenta uma queda significativa no número de voos e passageiros, atualmente operando apenas com 20% de sua capacidade.
Além disso, o Santos Dumont terá sua capacidade operacional reduzida a partir de outubro, com cada companhia aérea sendo obrigada a reduzir de 30% a 50% a oferta de voos, visando atingir o limite máximo de 10 milhões de passageiros anuais até o final de 2023. Com isso, o aeroporto irá operar apenas voos para Congonhas e Vitória, enquanto os voos para Brasília serão transferidos para o Aeroporto Internacional.
O ministro Márcio França destacou que a assinatura da portaria tem como objetivo aumentar o fluxo de passageiros e incentivar a economia local. Ele afirmou que a decisão foi possível graças ao empenho do presidente Lula e ao trabalho do ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), que encontrou uma forma jurídica para viabilizar a migração dos voos.
“O que queremos é que o Aeroporto Internacional do Galeão volte a ter um grande número de voos e passageiros. Ele é o maior aeroporto físico do Brasil e queremos que retome sua posição de destaque”, ressaltou França durante a assinatura do documento.
A medida tomada pelo governo do Estado e pela prefeitura do Rio de Janeiro visa reequilibrar a demanda entre os dois aeroportos da cidade e estimular o crescimento do fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional do Galeão. Com a migração dos voos do Santos Dumont, espera-se um aumento significativo no número de voos e uma retomada da economia local.