Essas declarações são uma resposta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em entrevista afirmou que “a Câmara está com um poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo”.
Arthur Lira rebateu essa afirmação e defendeu que a Câmara tem dado sucessivas demonstrações de que é parceira do país, independentemente do governo. O presidente da Câmara argumentou que tais manifestações de poder não contribuem para o processo de diálogo e construção de pontes necessários para o avanço do país.
Por meio de suas redes sociais, Lira ressaltou que todos os projetos de interesse do país são discutidos e votados com seriedade e celeridade. Ele destacou que é equivocado supor que a formação de consensos revele uma concentração de poder em sua figura ou de qualquer outra pessoa. A formação de maioria política, de acordo com o presidente, é construída com credibilidade e diálogo constante com líderes partidários e membros da Casa. Ele enfatizou ainda que essa missão é do governo, e não exclusivamente do presidente da Câmara, mesmo assim, ele tem se empenhado para que essa missão seja cumprida.
Lira também mencionou a aprovação de projetos que demonstram o comprometimento da Câmara com as pautas relacionadas ao desenvolvimento econômico do país, como a PEC da Transição, a Reforma Tributária e a votação do novo arcabouço fiscal (PLP 93/23).
Essas declarações do presidente da Câmara mostram sua visão sobre a importância do diálogo e do trabalho conjunto para a construção de soluções que beneficiem o país como um todo. Para Lira, é fundamental que a Câmara dos Deputados atue como uma parceira do país, independente das questões partidárias, buscando sempre o interesse público.
Em resumo, Arthur Lira defende que a formação de consensos não representa uma concentração de poder, mas sim uma busca pela construção de soluções que beneficiem o país. Ele reforça que a Câmara dos Deputados está comprometida em trabalhar em conjunto com o governo e demais poderes para o desenvolvimento econômico do país.
