O dólar comercial encerrou o dia sendo negociado a R$ 5,463, com uma queda de 0,47%. Ao longo do dia, a cotação da moeda esteve em leve baixa, mas despencou após o anúncio surpreendente do Federal Reserve, que cortou os juros básicos dos Estados Unidos em 0,5 ponto percentual. Com isso, o dólar atingiu o menor valor desde agosto, acumulando uma queda de 3,4% desde o dia 10, porém ainda apresentando alta de 12,57% em 2024.
Enquanto o dólar teve um desempenho favorável, a bolsa de valores apresentou queda, com o índice Ibovespa da B3 fechando em 133.748 pontos, registrando uma queda de 0,9%. A redução do preço do petróleo no mercado internacional e o recuo das ações de empresas ligadas ao consumo influenciaram o resultado. O índice atingiu o menor patamar desde meados de agosto.
O dia foi marcado por expectativas acerca das decisões dos juros nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto o Fed surpreendeu ao cortar os juros pela primeira vez desde 2020, o Comitê de Política Monetária do Banco Central brasileiro deve promover a primeira alta de juros em dois anos. A taxa Selic deve subir 0,25 ponto, conforme apontado pelo Boletim Focus.
A expectativa de alta dos juros no Brasil diminui a pressão sobre o dólar, mas estimula a queda na bolsa de valores, com investidores buscando migrar de ações para a renda fixa, que oferece taxas mais atrativas com menor risco. O cenário internacional continua influenciando os movimentos no mercado brasileiro, com os investidores atentos e em busca de oportunidades.