China: Número de Vítimas Atinge Número Expressivo, Ultrapassando 60 Mortes
As devastadoras inundações que assolaram o sudoeste da China na última quarta-feira, mais especificamente na região montanhosa de Sichuan, causaram pelo menos sete mortes, de acordo com reportagem veiculada pela emissora estatal CCTV. Em imagens divulgadas pelo canal, testemunhas em pânico podem ser vistas, impotentes, sendo tragadas pelas águas revoltas.
As chuvas copiosas e incessantes que banharam o norte da China nos últimos dias resultaram em um saldo de mais de 60 óbitos, conforme confirmado por autoridades norte-chinesas também na quarta-feira. As tempestades, as mais fortes já registradas em 140 anos, afetaram particularmente a capital Pequim, ocasionando a morte de 33 pessoas e deixando mais 18 desaparecidas.
As fatalidades, resultantes majoritariamente de inundações e colapsos estruturais, representam quase o triplo do balanço inicial de vítimas. Xia Linmao, vice-prefeito de Pequim, expressou condolências profundas e sinceras às vítimas e àqueles que perderam a vida durante o cumprimento do dever.
A tempestade batizada de Doksuri, anteriormente classificada como tufão até atingir as Filipinas, atravessou parte da China na semana passada causando danos significativos à infraestrutura e provocando alagamentos extensos.
Nas últimas semanas, a China tem enfrentado uma série de fenômenos meteorológicos extremos, desde ondas de calor intensas até chuvas torrentiais que resultaram nas inundações devastadoras no norte do país.
No dia 4 de agosto, sexta-feira, o Ministério de Gestão de Emergências informou que, dos 147 casos de mortes ou desaparecimentos registrados no mês passado, todos foram causados por desastres naturais.
Ao longo das últimas semanas, milhões de pessoas ao redor do mundo foram afetadas por fenômenos meteorológicos extremos e calor intenso. De acordo com pesquisadores e cientistas, esses eventos têm sido intensificados pelas mudanças climáticas.