Essa decisão do Ministério de Relações Exteriores (MRE) de adiar a exigência do visto uma segunda vez teve como justificativa o impacto que a medida poderia ter no turismo em alta temporada, no início do ano. A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) já está em contato com companhias aéreas, associações de operadoras e agências de turismo dos países afetados pela mudança.
A importância dessa decisão do governo é destacada pela Embratur, que ressalta o crescimento na chegada de turistas estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos, que é o segundo maior emissor para o Brasil. A chegada de norte-americanos ao Brasil nos dois primeiros meses deste ano já apresentou um aumento de 11% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Vale ressaltar que a exigência de visto para turistas norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses havia sido eliminada em 2019, mas nenhum desses países adotou uma medida recíproca. No entanto, em setembro do ano passado, o Brasil e o Japão firmaram um acordo de isenção recíproca de visto para viagens de até 90 dias.
Portanto, a mudança na exigência de visto para turistas de determinados países é uma decisão que visa facilitar e estimular o turismo no Brasil, mantendo o crescimento no fluxo de turistas estrangeiros e ampliando as relações internacionais no setor turístico.