A gente quer pelo menos que tirem essa imagem, que ele estava com arma. Isso é mentira. É uma crueldade fazer isso com a criança. Ele não estava com arma, não andava com arma, não andava fazendo furto, usando droga, bebendo, não era nada disso. Ele era totalmente um adolescente fora dessas coisas.
No Instituto Médico-Legal, o tio do menino, que preferiu não se identificar, pede desesperadamente que a imagem divulgada pelo jornal seja retirada e que a falsa acusação de que seu sobrinho estava armado seja esclarecida. Para ele, é uma crueldade que a imagem continue a circuar e que a reputação de seu sobrinho, um adolescente tranquilo e responsável, seja manchada.
A família do jovem, que agora enfrenta o luto pela perda trágica, não consegue entender como uma imagem falsa pode ser utilizada para difamar seu ente querido. Ele reforça que seu sobrinho não tinha envolvimento com atividades criminosas e que era um adolescente comum, longe de qualquer tipo de comportamento inadequado.
A polícia deve investigar o caso para esclarecer todas as circunstâncias da morte do jovem, que ainda é visto como um caso misterioso pela família. Eles aguardam que a justiça seja feita e que todas as acusações infundadas sejam desmentidas.
Diante deste triste episódio, é fundamental que a mídia também tenha responsabilidade ao divulgar informações sensíveis. É imprescindível que os veículos de comunicação redobrem os cuidados ao divulgar imagens e notícias, de forma a evitar danos irreparáveis a pessoas inocentes.
A família e amigos esperam que a verdade prevaleça e que a memória do jovem seja respeitada, sem manchas decorrentes de informações falsas. É necessária uma apuração rigorosa para que sejam esclarecidas as circustâncias desta morte trágica e para que se faça justiça ao jovem que tanto tinha pela frente.