Para o senador, é inaceitável que as atitudes extremistas de um único membro do STF possam prejudicar o exercício das funções dos parlamentares, que são garantidas pela Constituição. Ele mencionou que foi acusado de cometer um crime de injúria e difamação pelo simples fato de ter apontado quem poderia ter prevaricado nos acontecimentos do dia 8 de janeiro. Marcos do Val afirmou que o inquérito foi instaurado com base em sua denúncia contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, por ter supostamente prevaricado.
Além disso, o parlamentar também criticou a operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em seus endereços. Ele questionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter permitido que o gabinete fosse invadido sem qualquer fundamentação. Segundo Marcos do Val, a ação tinha como objetivo encontrar algo ilegal, como dinheiro escondido ou armas ilegais, porém nada foi encontrado. Ele destacou que sempre teve uma conduta correta e que os documentos e ofícios levados pela polícia eram solicitações feitas aos órgãos competentes para obter explicações sobre o ocorrido no dia 8.
Outro fato mencionado por Marcos do Val foi o requerimento assinado por 32 senadores que solicita à Presidência do Senado que exija do STF o cumprimento integral das normas constitucionais que garantem a inviolabilidade dos mandatos parlamentares.
Diante desse contexto, o senador concluiu seu pronunciamento reafirmando sua determinação em trabalhar por um país livre, democrático e justo. Ele ressaltou a importância de não permitir que atitudes extremistas prejudiquem o exercício das funções parlamentares e destacou a necessidade de se garantir o cumprimento das normas constitucionais. A indignação de Marcos do Val reflete a preocupação de muitos parlamentares com as ações recentes do STF e a necessidade de se estabelecer um equilíbrio entre os Poderes para garantir a estabilidade democrática do país.