O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,116, registrando uma queda de R$ 0,046 (-0,89%). O dia começou com a cotação estável, no entanto, logo após a abertura dos mercados nos Estados Unidos, a moeda norte-americana despencou, atingindo sua mínima por volta das 15h20, quando se aproximou de R$ 5,10.
Essa queda fez com que o dólar alcançasse seu menor nível desde o dia 11 do mês anterior, quando havia fechado em R$ 5,09. Mesmo com essa baixa, a moeda ainda acumula altas de 2,01% no mês de abril e 5,42% no ano de 2024.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 126.526 pontos, apresentando um aumento de 1,51%. Esse desempenho foi impulsionado tanto pelas bolsas internacionais quanto pela decisão da Petrobras de distribuir 50% dos dividendos extraordinários do exercício de 2023.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a tranquilidade observada no mercado financeiro no dia de hoje. Nos Estados Unidos, a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e a divulgação da inflação ao consumidor em março aumentaram as possibilidades de um corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.
No Brasil, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou uma queda de 0,21% em abril, ficando abaixo das estimativas. Essa redução foi impulsionada pela diminuição nos preços dos transportes, que compensaram o aumento nos alimentos.
O comportamento da inflação no país aumentou as chances de o Banco Central brasileiro reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual em maio, o que pode estimular a migração de recursos de investimentos em renda fixa para ações, impulsionando assim as bolsas de valores.
Em resumo, o dia foi marcado por um cenário de alívio no mercado financeiro, com uma queda no dólar e uma alta na bolsa de valores, impulsionados por diversos fatores internos e externos. A expectativa agora é de que o mercado continue se mantendo estável com a possibilidade de novas movimentações nos próximos dias.
