Os bombardeios de Israel foram uma retaliação a um ataque em massa de militantes do Hamas em 7 de outubro, que vitimou 1,4 mil israelenses. A situação escalou rapidamente, causando alarme e comoção internacional.
Nesta quinta-feira (26), ministros das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Barein, Arábia Saudita, Omã, Catar, Kuwait, Egito e Marrocos condenaram veementemente os ataques a civis e as violações da lei internacional em Gaza. Em uma declaração conjunta, ressaltaram que o direito à autodefesa de Israel não pode justificar a violação dos direitos dos palestinos. Além disso, os ministros árabes também criticaram o deslocamento forçado e a punição coletiva que ocorrem na Faixa de Gaza.
Enquanto isso, o ministro de Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amirabdollahian, advertiu que os Estados Unidos não serão poupados caso a guerra em Gaza continue. Essa declaração reflete a preocupação crescente com o conflito e suas possíveis repercussões internacionais.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também se pronunciou sobre o conflito, afirmando que o Ocidente ignora as leis quando sangue muçulmano é derramado. Ele criticou os governos ocidentais e sua resposta aos bombardeios de Israel, questionando se a Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda é válida. Erdogan até mesmo cancelou uma visita que faria a Israel, lamentando o aperto de mão que deu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Assembleia Geral da ONU no mês passado.
Enquanto isso, o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, reiterou a necessidade de uma operação militar para eliminar o Hamas, mas ressaltou a importância de que ela seja conduzida em conformidade com o Direito Internacional. Ele enfatizou a importância de minimizar os danos à população civil durante essas ações.
Essa tensão crescente e a resposta internacional destacam a gravidade e a complexidade do conflito na região. É necessário que as partes envolvidas encontrem uma solução pacífica que respeite as leis internacionais e proteja a vida dos civis, independentemente de sua nacionalidade ou religião. A comunidade internacional deve continuar pressionando por um cessar-fogo imediato e um diálogo construtivo entre Israel e Palestina.