O evento foi parte das ações de combate à invisibilidade e de luta antirracista, proporcionando um espaço para que essas mulheres pudessem compartilhar suas vivências e demandas. Arísia Barros, ativista preta e coordenadora-geral da Igualdade Racial da Secretaria Municipal da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc), ressaltou a importância de celebrar um ano de existência do coletivo e destacou que a Prefeitura de Maceió está ativa na escuta das demandas e na proposição de diretrizes para construir novas realidades.
A presidente do coletivo, Erivânia Gatto, ressaltou a importância do crescimento da entidade, revelando a meta de criar uma biblioteca afro para que as mulheres do coletivo possam se educar e educar suas famílias e amigos. Ela enfatizou a necessidade de empoderamento das mulheres para combater o racismo.
Uma das integrantes do coletivo, Lúcia Soares da Silva, compartilhou a transformação que a participação no grupo trouxe para sua vida, proporcionando um ambiente acolhedor onde se sente protegida e empoderada. Já a vice-presidente, Gildete da Silva, destacou a importância do coletivo na desconstrução do racismo e na promoção do respeito e educação na exigência de direitos.
Atualmente, o grupo é formado por 20 mulheres e está localizado no Conjunto Cidade Sorriso I, no Benedito Bentes. Elas compartilham vivências do racismo e lutam pela existência, resistência e sobrevivência de pessoas periféricas, historicamente submetidas à indiferença institucional e social.
A roda de conversa do Coletivo de Mulheres Pretas e Periféricas de Maceió trouxe à tona questões importantes e mostrou a determinação e empoderamento dessas mulheres na luta contra a invisibilidade e o racismo. A Prefeitura de Maceió continua atenta às demandas desses grupos e comprometida em promover a igualdade e a justiça social para todos os cidadãos da cidade.